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Ao longo dos anos começei a deixar de me identificar com o meu quarto. Os móveis escuros e a decoração um pouco infantil levaram-me a ter uma grande vontade mudar. Contudo, para mim o ponto principal era mesmo a mobília. Móveis brancos e linhas retas, modernas. No entanto, uma mudança destas não é barata e não é algo que eu, neste momento possa mudar assim. Por isso, e ao ver algumas imagens e até o quarto de uma amiga minha que está muito bonito e no entanto tem móveis escuros, decidi que o maior problema talvez não fosse a mobília e que ao mudar pequenas coisas podia dar um ar bastante mais jovial e diferente daquilo que está, refletindo a minha personalidade. Tenho bonecos (não peluches, mesmo bonecos para enfeitar) que quando era pequena eram a minha delícia, mas agora já não o são. Como tal, pretendo tirá-los e substituí-los por outros detalhes bastante fáceis de arranjar e fazer (através de DIY).
1. A Colcha
Sinto que no meu quarto falta alma, faltam fotos que marquem momentos importantes da minha vida e que me façam acordar a ver todos os dias aqueles que mais gosto e me fazem felizes! Como tal, uma montagem ou em forma de coração parece-me ideal.
4. Arrumação
Uma caixa destas para colocar relógios, bijuteria, entre outros acessórios parece-me perfeita e com um ar mais clean e bastante organizado!
5. Bandeja Decorativa
O My Make Up Secrets é um dos meus canais de youtube na área de moda e beleza preferidos devido à sua qualidade e simpatia da Inês. Para além disso, ela tem feito também vários DIY, sendo que este me chamou bastante à atenção, onde podemos colocar o perfume, alguns brincos e um verniz em cima, por exemplo, dando-lhes destaque.
6. Peças vintage
A Inês do canal que falei em cima mudou o seu quarto também há pouco tempo e uma ideia muito engraçada foi ter posto a máquina de escrever do pai. A máquina de escrever é apenas um exemplo, pois podemos utilizar também discos de vinil ou até mesmo aquelas miniaturas da Torre Eiffel (por a caso, tenho uma que a minha melhor amiga me trouxe de Paris) que dá um ar romântico e delicado.
7. Quadros
E pronto, estas são as minhas primeiras ideias..Espero começar a mudá-lo aos poucos este Verão! O que acharam?
Há dois anos atrás, também na altura das marchas falei-vos do D., até chegámos a namorar. Durou pouco tempo, porque faltava uma coisa muito importante: sermos amigos antes de sermos namorados. E desde essa altura que ele está presente na minha vida, indiretamente, mas está. Este ano nas marchas, aproximámo-nos e eu disse-lhe que não queria nada mais além de conseguir estar com ele sem ter vergonha, dizer-lhe mais do que um simples "olá" na rua e esboçar um sorriso, acima de tudo conseguirmos ser amigos. Da parte dele, o sentimento cresceu e da minha ______. Sim, é isso mesmo. A minha está vazia. Este é o meu estado: ?, um grande ponto de interrogação. Nuns momentos, sinto que não o quero perder e que ele é muito importante para mim, mas em outros sinto que não quero estar com ele e que prefiro deixar as coisas como estão, pois já tentámos vezes demais para saber que nunca vai resultar. A verdade é que quando não se sabe o que se quer, acaba por se perder tudo. Acho que é isso que me vai acontecer.
Ainda por cima, desde que o T. acabou com a namorada dele (há meses atrás), anda insuportável. Parece bipolar, num momento está bem, em outro explode e tem atitudes para as quais não encontrava explicação, até ele me dizer que gostava de mim (outra vez). E a história repete-se novamente. O D. interessado outra vez e o T. sempre lá no meio (e vice-versa). Afinal se o T. gosta de mim, deveria querer ver-me feliz, mas não. Tenho a perfeita noção que se avançasse com o D. ele nunca me apoiaria nisso. Ele tem revelado que está mudado e muito. Este ano, mudou-o, para pior. Está frágil como uma pena, a personalidade tornou-se fraca, ele fica mal ao pé de nós só para chamar à atenção, faz-se de vítima como se o mundo tivesse desabado sob ele. E pior, quebrou a confiança que eu tinha nele. Estão a ver aquelas pessoas que vocês sabem que podem contar tudo, que ele vai sempre guardá-las só para ele e não partilha com mais ninguém? Pois, ele era essa pessoa e até isso mudou. Para mim, a confiança é a base das relações, sejam elas de amizade ou não. E quando esta é quebrada, é difícil recuperá-la. Estou no mínimo desiludida e triste. Ele tem atitudes que não se explicam e que estão a atingir não só a mim, mas também aos nossos amigos comuns que dizem que já não aguentam mais. Só espero que as coisas melhorem, porque está tornar-se difícil de lidar com isto.
Irrita-me profundamente que as pessoas não saibam conciliar as coisas. Tenho um amigo meu que desde que começou a namorar nos deixa de parte. Diz-nos "olá" ou faz um simples adeus, mas já não está connosco quando estamos todos juntos, já não partilhamos longas horas de conversas. Eu própria se começasse a namorar, precisaria daquele espaço, daquele tempo para aproveitar com os meus amigos. Mas ele não a larga. E já aconteceu eles acabarem e depois ele passar a vir ter connosco sempre. Assim que voltaram, lá ficámos nós outra vez para trás. Nós não apoiamos a relação, mas respeitamos e ele sabe disso. Não sei como vou reagir com ele da próxima vez que eles acabarem...Se vou limitar-me a esquecer e estar normal com ele ou se vou explicar-lhe como me sinto em relação a isso.
Conheci o trabalho desta jovem adulta de 25 anos através dos blogs e fiquei encantada! É uma fonte de inspiração fantástica e realmente é impressionante o seu dom de nos transportar para um mundo místico onde animais selvagens e humanos têm uma conecção. Uma combinação de natureza com magia e serenidade, no qual os medos não têm lugar. Inspirem-se!
Estive este tempo todo à espera para saber quem eram os cabeça de cartaz do dia 12, pois havia rumores de serem os Coldplay e tudo apontava para que sim e dessa forma, eu iria sem duvidar ao dia 12. Quando revelaram finalmente, a menos de um mês do festival quem eram, decidi logo que o dia 10 valeria muito mais a pena. Pois era, mas trocaram-me as voltas! E agora não há dia 10 para ninguém. Ainda por cima porque ia comprar o bilhete por um cartão prenda da Worten dado pelos meus padrinhos, pelo que se quiser comprar bilhetes a alguém que os esteja a vender, não posso, porque o dinheiro está no cartão. Obrigadinha Optimus Alive!
A C. já foi a protagonista de vários textos meus aqui no blog e hoje não será excepção. Mas será a última vez. Não sei se se recordam da situação de uma amiga minha, a C. que descobrimos estar com uma depressão (ou inventada por ela, já nem sei), mas pronto, ela cortava-se. O meu grupo chorou por ela, fizémos tudo para a fazer sentir bem, integrada e ela só soube foi dar-nos para trás. Afastou-se e juntou-se a quem nunca lhe ligou. Mas nós fomos persistentes. Nós não desistimos dela, até hoje.
No final do ano passado, as coisas começavam a voltar ao normal e a tomar os contornos certos. Mas eu sabia que se havia amizade que não íamos conseguir manter era a dela. Eu sentia. E isso está hoje provado! O grupo todo unido, menos a C. Desde que mudou de escola, ela mudou, está diferente. Ou melhor, eu apoio a teoria de que ela não mudou, apenas pôde finalmente revelar-se e ser quem sempre quis. Ter os amigos que quer, sair à noite, embebedar-se, fumar, perder a virgindade, ter tudo o que quer na palma da sua mão e ser uma pessoa vazia, sem objetivos. A própria mãe dela deixou de ter controlo sobre a situação. Primeiro está com uma depressão em cima, devido ao divórcio. E por causa disso, ela tenta dar tudo o que a C. quer, tudo para que a C. queira ficar com ela, goste mais dela. Mas a C. gosta de quem tem mais dinheiro. Esta é a realidade e nesta situação, o pai é quem tem mais dinheiro. Portanto a mãe bem pode tentar, dar o mundo por ela, que ela vai sempre defender o pai. Basicamente chegou a um ponto em que a C. a tem sob controlo, em vez ser ao contrário.
Durante todo este ano letivo e vocês bem sabem o esforço que eu fiz para manter amizades (as que valiam a pena!), eu metia conversa com ela, tentava saber o que se passava, o que acontecia, como é que ela se sentia na nova escola, as novas amizades. Interessava-me por ela, mostrava preocupação. E o que ela disse à A. é que gostava quando nós o fazíamos, quando punhamos conversa com ela. E eu? E nós? Nós não gostamos? Também não gostamos de saber que ela se preocupa connosco? Pois, mas foram 0 as vezes que foi ela a pôr conversa comigo e se o fazia a conversa recaía sobre os interesses dela. Mas eu cansei-me de correr atrás, cansei-me de preocupar sem ver retorno. E não voltei a pôr mais conversa com ela.
Em Janeiro, nos anos da minha melhor amiga (que faz parte do nosso grupo), vamos chamar-lhe A1, eu comecei a sentir as coisas diferentes. Mas nessa altura, ainda punha conversa com ela. Aliás, a nossa última conversa foi a 20 de Fevereiro (um mês depois dos anos). Mas como estava a dizer, as coisas estavam diferentes. Ou melhor, ela sempre foi assim, com o seu lado de convencida, mas agora estava mais intenso e chegava a tocar o arrogante. Nós contávamo-lhe as novidades e ela desvalorizava tudo o que de bom acontecia na nossa vida, evidenciando o quão melhor era o namorado dela, a vida dela, o facto de ter um iphone (que a faz claro uma pessoa superior) e de em pleno Inverno estar vestida de Verão, just like a slut. Senti-me triste. Por um lado, eu sabia que ia ser assim, que o desfecho era este, a partir do momento em que ela se afastasse de nós. Mas tentei não acreditar nisso e lutar para que isto não tomasse estas proporções.
Afinal, os novos amigos dão-lhe uma coisa que nós não damos: estatuto social. Nós não saímos todas as sextas e sábados à noite (isto é uma piada para o meu pai), não nos embebedamos até não sentirmos a cabeça, não fumamos à porta da escola porque somos fixes, não andamos com a barriga à mostra e calções-cueca ou leggins até ao umbigo e não nos pintamos como palhaços. Nós temos objetivos, queremos fazer algo com a nossa vida, temos sonhos para realizar...Sonhos que vão além disto.
Hoje a C. faz anos. E ao pensar o quão feliz eu era há 2 anos atrás. Estávamos na casa dela, a pintar as unhas, a ver o jogo de Portugal no Euro e a rirmos até às quatro da manhã como umas doidas. No dia seguinte íamos à praia e neste dia eu pensei que tinha encontrado as minhas pessoas. Tão ingénua! Na verdade tinha, todas elas, menos a C.
Este ano eu e a A1 não fomos convidadas. A M. e a A2 foram. E tudo porquê? Porque continuam a ir atrás dela como umas cadelinhas. Porque se submetem e deixam-se ser rebaixadas por ela. Porque mesmo que ela não lhes ligue nenhuma, elas continuam a correr atrás. Mas para mim chega. A A2 perguntou-lhe se nos tinha convidado e ela ganhou vergonha na cara e pôs no nosso grupo no facebook "os meus anos vão ser hoje às xx, no sitio xx, preciso de saber quem vai". Adivinhem só qual o programa! Sair à noite, beber até cair.
A minha vontade para ir e conviver com as pessoas dela era nula e também o meu pai nunca me deixaria ir sair para um bar. Como tal, disse-lhe que não podia ir. E obtenho a resposta "pois, já estava à espera". E foi aí que explodi e espalhei o meu veneno. Disse-lhe: "C. não precisavas de me convidar só para não parecer mal ;)" Sim, pus mesmo este smile irónico...Porque convidar pessoas a faltarem horas para a festa, é mesmo a querer que elas vão! Ela respondeu "sim, B, sim! o que eu mais preciso são discussões". Limitei-me a dizer-lhe que não estava a discutir, apenas a dizer-lhe que não me tem de convidar por obrigação. Mas reparem que ela não negou, apenas usou a desculpa que usa sempre. Mas mais tarde, fugiu-lhe a boca para a verdade: "sim, eu só convidei a M. e a A. porque elas são as únicas que ainda falam comigo". Aí surgiu uma grande discussão entre nós todas em que a única coisa que fizémos foi alimentar algo sem solução, um caso perdido e magoar-nos umas às outras. E depois a forma como ela escrevia, à xunga, a tratar-nos por amor e a dizer que só se arrependia era de ter voltado a falar com a A1.
Pior ainda foi aquilo que ela disse e que magoou a A1: "uma coisa podes ter a certeza: pelo menos não são pitas mimadas e com a mania que são gente fina, pelo menos sabem divertir-se sem mostrar tudo o que têm e sem se armarem ao contrário de ti. Fica bem." Isto deu-me vontade de rir, a sério. É que aquilo que ela a acusou de ser é exatamente a descrição de si própria, mas eu disse-lhe isso mesmo. Mas ela nem respondeu, só criou conflitos com A.
Eu conheci a C. na natação, ao mesmo tempo em que conheci a A2. Não gostávamos umas das outras. Éramos do pior! A A2 e a C. eram melhores amigas e quando soube que no básico a A. ia entrar para a turma, detestei a ideia. Mas o tempo foi passando, e a ideia que temos das pessoas (ainda para mais, cenas de infância) vai mudando. Hoje em dia eu e a A2. somos grandes amigas e foi por intermédio da A2. que o nosso grupo se começou a dar com a C. Continuava a ter dúvidas em relação a ela, mas decidi dar uma oportunidade e num ano, os momentos que passámos juntas ultrapassaram qualquer uma dessas dúvidas. Hoje voltámos ao ponto de onde começámos.
Se me perguntarem como me sinto neste momento, digo-vos que estou bem em relação a isto. Uma das minahs qualidades é não dar demasiada confiança às pessoas e de não acreditar que elas são a bondade em pessoa e corações moles (que é exatamente o que a minha melhor amiga faz e depois acaba por sofrer o dobro). Porque na verdade eu sempre soube que isto ia acontecer. Já sabia que não ia ter retorno, pelo que agora na hora em que aconteceu, não estou abalada como a A. E escrever isto ainda me deixou mais descontraída, aliviada e com a sensação de capítulo encerrado.
Realmente há pessoas que entram e saem da nossa vida. Neste caso, tinha mesmo de sair. E se saiu, é porque não faz assim tanta falta. Até um dia C.