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Delicate Notes

As memórias são para ser partilhadas

Passado o Carnaval todos colocam as máscaras

▪️Fashion Decades▫️

Este Carnaval, viajámos pelo tempo e recuámos aos loucos anos 20 e também pelo mundo da fantasia e disfarçamo-nos de Maléfica. Apesar de estar mais convencida com as ideias do ano passado (Egípcias e Minions), penso que fomos bastante bem este ano também. Ao contrário do ano passado, em que por esta altura estava super entusiasmada com o Carnaval, este ano não me estava a apetecer mesmo nada, visto que a semana antes foi absolutamente horrível (culpa das hormonas), mas nem punha a hipótese de não ir, porque sabia que me ia arrepender. 

Todos os anos o meu grupo escolhe um fato comprado e para o outro dia, um fato feito por nós. O que pude comprovar este ano é que por mais giras que fiquemos com os fatos comprados (e mesmo que sejam originais), o fato feito por nós tem sempre outro encanto. Nesse dia, as pessoas comentam, elogiam, ficam surpreendidas e até nos dizem para concorrer ao Concurso de Máscaras, algo que não acontece com o fato comprado.

O Carnaval apesar de não ter sido tão bom como no ano passado (foi a sensação com que fiquei) serviu para me divertir e abstrair das responsabilidades, apesar dos cornos da maléfica quase me terem custado um esgotamento nervoso. Mas apesar disso, serve para estar com os amigos, ver pessoas novas e fortalecer amizades de pouco tempo. 

Como sempre, as (pseudo)-férias passaram a correr e eu a achar que ia ter a oportunidade de adiantar imensa coisa da escola, vejo agora que não fiz nada. E sinto-me bastante nostálgica, porque parece que Domingo nem existiu, passámos da noite de Sábado para Segunda e que algo que eu estava à espera há tanto tempo, passou a correr. As coisas boas passam realmente num abrir e fechar de olhos e temos de aproveitá-las. 

Quinta-feira é tempo de voltar à rotina, ao trabalho, que só parou por três dias e voltar a lidar com as pessoas - o bichinho mais eww à face da Terra, mas ao mesmo tempo, com o qual não podemos viver sem - e as suas máscaras. Porque as verdadeiras máscaras, colocam-se depois do Carnaval.

Sexta-feira 13

Sexta-feira 13 e questão de aula de Matemática. Parece-me uma boa combinação! Contudo, esta sexta-feira é boa, pois avizinha-se o Carnaval e as pseudo-férias de três dias que me vão saber bem, fazer uma pausa, divertir-me e adiantar trabalho para a segunda ronda que aí vem. Boa sexta-feira a todos!  

@klaoudyna  | via Tumblr

Estou a ficar louca por sapatos?!

Eu, pessoa de pés assentes na Terra, racional e que sempre preferiu roupa a sapatos, estou a tornar-me numa (pseudo-)compradora compulsiva de sapatos. Pseudo, porque é mais a vontade de os comprar que propriamente poder comprá-los. Se quiserem satisfazer a minha vontade, é só mandar um cheque para a morada do costume, que eu irei gratamente aceitar. 

Para o Verão, até que estou bem servida. Umas sandálias altas brancas, umas sandálias castanhas rasas, umas alpergatas, e dois pares de Vans (já a ficar velhinhos, mas ainda servem). Para mim, só faltavam mesmo uns All-Stars brancos para a lista ficar completa!

Agora quando falamos de Inverno, a situação inverte-se. É que o meu calçado de Inverno resume-se a umas botas pretas e os mocassins que vos mostrei que tinha comprado (e claro que servem para a meia-estação também!). Deixo-vos então aqui, alguns sapatos que não me importava (mesmo nada!) de acrescentar ao meu roupeiro.

Hoje ficamos por aqui. Mas só por hoje.

Janeiro

Effortless Teddy Bear : Alexa Dagmar

Este mês passou rápido. E ao mesmo tempo, demorou a passar. Os dias de Janeiro são duros e melancólicos. É um grande contraste com Dezembro, que é um mês marcado por festividades. Janeiro é encarar de novo a realidade, mas tentar fazer dela algo melhor. Janeiro é o início de 12 meses. As noites são longas, a chuva que bate contra a janela é intensa e o frio não é convidativo a sair da cama pela manhã. O Verão ainda está longe e até lá, muito trabalho ainda, mas já toda a gente só pensa nele. Eu, devo confessar que este ano ainda não me fartei do Inverno. Claro que as novas coleções a surgirem nas lojas me fazem querer dias solarengos, mas penso que o Inverno, apesar de rigoroso, também já nos premiou com dias solarengos de Inverno que eu adoro! 

Janeiro foi um bom mês. A passagem de ano foi boa, a melhor que já tive, provavelmente. Entre fogo de artifício na praia com a minha melhor amiga e terminar a noite a dançar, entrei com o pé direito. Poucos dias depois, cantei as Janeiras pela segunda vez consecutiva, voltei à rotina e a verdade é que não estou muito cansada. Sinto-me com força para estudar. Não sei o que fiz de especial nas férias de Natal, mas acho que recarreguei realmente baterias. Este mês foi marcado também por ir a vários concertos, sair mais. Concerto de Ano Novo, de ensemble de violoncelos (onde toca uma amiga), teatro "Oriana". Apesar de ser tudo no local onde vivo, dá para sair da rotina, divertir-me e abstrair-me um pouco de tudo o que tenho para fazer.

Uma das pessoas que tinha jurado deixar em 2014, como sempre tem o poder de se apoderar de mim, e voltou em 2015. Eu apostei logo que até Fevereiro ele voltava a falar e com a conversa do costume. Bingo. Quem não o conheça, que o compre.

Às vezes sinto-me ainda um pouco perdida. Com os amigos, com aquilo que vou fazer se não conseguir atingir o meu objetivo em relação à faculdade, a desmotivação no ballet, enfim. Mas acho que aos poucos me vou encontrando, definindo bem o que quero para mim e o que quero deixar para trás. Sinto-me mesmo a crescer. A ter uma opinião definida sobre vários assuntos relativos ao mundo que me rodeia, a conseguir pensar por mim própria, a ter a capacidade de resolver pequenos problemas sozinha e de ir conquistando independência a pouco e pouco. Sinto-me mesmo a crescer! 

Janeiro foi um bom mês, sem nada de relevante, mas ainda assim bom. Este já está, agora podes vir Fevereiro.

Das promessas de ano novo que se estendem

Quem é que quer ficar boazona até ao Verão, mas não quer que isso signifique levantar o rabinho do sofá e ir mexer-se com dois graus negativos? Espero que muitas pessoas tenham respondido que sim a esta pergunta, porque assim já não me sinto tão sozinha. Esta é daquelas promessas de ano novo que tenho para cumprir, assim como quem não quer a coisa, desde 2010 e que se estendem a cada ano seguinte e vai sempre ficando pendurado. Acho que já não tem remédio.

Segunda-feira à vista!

E M B E R G L O W | via Tumblr

Não gosto de Domingos. Talvez ainda goste menos de Domingos que de Segundas. Domingo é sinónimo de revolta. Revolta por o fim-de-semana ter passado tão rápido, revolta porque mais uma semana de stress e de apenas ir à cama para descansar os olhos se aproxima. Mas Domingo é o meu único dia de fim de semana. Para mim, os Sábados são, como qualquer outro dia da semana, compostos de obrigações (conservatório e ballet). Sinto-o como um relógio em contagem decrescente para o início da semana. Tic-tac, tic-tac. Já disse que não gosto do Domingo? 

Os Maias (ou O grande pesadelo)

A parte do "grande pesadelo" foi o meu pensamento quando peguei no calhamaço estas férias de Natal e pensei que nunca mais o ia acabar de ler, com as suas descrições de 30 páginas e capítulos infindáveis. E dei-me na cabeça por não o ter despachado logo nas férias de Verão, ato pouco inteligente e que agora me poupava dores de cabeça, mas não. Se eu posso deixar tudo para a última, então deixa-se. Mas a rapariga que sempre disse que não ia ler essas obras (só garganta), que os resumos chegavam e que tinha boa nota na mesma, acaba de vir aqui confessar, que afinal até está a gostar de ler Os Maias e tem vontade de ler mais. Vou para o capítulo VII e até que estou entusiasmada! Não garanto que o acabe, mas pelo menos não é o bicho-papão que eu pintava. A história é bastante interessante até. E fico-me por aqui.

A importância da Independência

(13) Likes | Tumblr

Um dos meus principais objetivos a longo prazo e no qual me foco, é ser independente. Não ter de depender dos pais e, muito menos de um (futuro) marido. Claro que isto não se trata apenas de independência, mas de trabalhar para ser bem sucedida e atingir a minha realização pessoal, enquanto profissional no mercado de trabalho. Se para ter essa independência estiver a fazer o que gosto, melhor ainda. Nada me conforma mais do que ter o meu próprio dinheiro, fruto do meu trabalho, não ter de justificar onde o gastei a ninguém, poder geri-lo à minha maneira e conseguir assegurar uma casa só minha.

Penso que o facto de viver muito próximo de uma realidade destas, me fez querer lutar ainda mais por isto. Ver uma família constituída, em que o rendimento todos os meses vem apenas de um dos lados e pensar que essa pessoa depende da outra para sobreviver e por isso, ter de lhe dar justificações dos gastos e de se ter de sujeitar a todas as circunstâncias. Imaginemos, uma eventual separação, a pessoa ficaria numa situação muito complicada. Se hoje em dia, os jovens têm dificuldade em arranjar emprego, quanto mais uma pessoa que nunca trabalhou na vida e que está nos seus cinquenta anos. E por tudo isto, vive debaixo do domínio de quem a sustenta e tem de se sujeitar a tudo e inclusive, engolir muitos sapos para não ficar sem nada. E é com esta situação, que eu sei que é isto que não quero para mim. Não sou convencional ao ponto de me imaginar a chegar a casa após um dia de trabalho e ir buscar uma cerveja ao meu marido que está a ver futebol e que também está "muito cansado". Aliás, rapazes que me venham com a história "a mulher é para trabalhar em casa, é que faz todas as tarefas domésticas e foi feita para isso" é logo um grande NÃO, vontade de lhes acentar uma chapada na cara e por mim, podem voltar para o sítio de onde vieram. Se ambos trabalham e sozinhos se conseguem sustentar, ambos trabalham também em casa. A mulher não é mais o burro de carga. Eu ambiciono uma carreira e acima de tudo, independência. Porque depender do outro é uma autêntica merda.

Fiquei mal habituada

Prettylittlethings | via Tumblr - image

Depois de mais de uma semana que incluiram uns dias antes do Natal e até ao último dia de 2014 tive a minha irmã sempre comigo. E o melhor é que foi cá em casa. Digo-vos que me soube muito bem e que se não a tivesse cá, as minhas férias teriam sido deprimentes. Já sentia falta disto!

A verdade é que o maior choque foi quando ela foi viver para Lisboa o ano passado e eu estava habituada a passar todos os dias com ela. Com o passar do tempo e como tudo na vida, vamo-nos adaptando à mudança. E talvez ela estar longe até seja melhor para eu estudar, porque se estivéssemos sempre juntas como antes, muitas eram as vezes que o estudo dava lugar à brincadeira. Mas de vez em quando, também sinto falta e esta mais de uma semana cá em casa, foi muito bom e o pior foi mesmo ficar sem ela outra vez no dia de ano novo. Mas pelo menos deu para matar as saudades!

Aquilo que aqui escrevo, nunca lhe disse. Um dos traços da minha personalidade é ser muito difícil para mim mostrar sentimentos e expressá-los. Por isso, escrevo. 

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