2015 em RETROSPETIVA
Não fiz esta retrospetiva antes porque até agora pensei que não o ia fazer. Não me farto de dizer que sinto o tempo a passar demasiado rápido. Tão rápido, tão rápido que tenho a perceção de só ter sentido 2015 à superfície. Soube-me a pouco. Contudo, este sentimento não faz com que não esteja grata por tudo o que tenho de bom, porque o estou.
Em 2015 senti-me como que a sufocar. Senti-me insegura como nunca antes me tinha sentido, autoestima em baixo mais do que o normal, ansiedade e pressão sempre a marcarem presença nos meus dias.
Em 2015 as amizades estiveram constantemente à prova. Percebi que nem tudo é um mar de rosas e que à medida que vamos crescendo e moldando a nossa personalidade, vamos entendendo aquilo que não gostamos nos outros. E isso acontece com os outros também. E por isso, em 2015 aprendi a saber com quem posso contar realmente e eliminei algumas pessoas da minha vida. Confesso que isso ainda me custa um bocadinho, porque eram amizades com muitos anos, mas sinto que é melhor assim.
Em 2015 saí do ballet. Dos 3 aos 16 nunca parei de dançar. Mas foi em 2015 que chegou a hora de deixar as sapatilhas de ponta a um canto. Sinto saudades de dançar, mas não sinto nem um pouco de saudades do sítio onde dançava e do ambiente que lá se vivia.
Em 2015 fui invadida por uma sensação de impotência em relação a várias situações.
Em 2015 dei ainda mais valor às pequenas coisas. Para mim o café e pastel de nata com a minha irmã que virou rotina sabe-me pela vida e é algo tão simples!
Em 2015 fui pela primeira vez a um concerto no Meo Arena, dos The Script, tive uma visita de estudo de dois dias pela costa Vicentina e tive o Verão mais curto de sempre graças aos exames.
Em 2015 tive bons momentos, mas não um bom ano. Quando olho para trás, é disto que me recordo. Nada mais.
Bye bye 2015!