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Delicate Notes

As memórias são para ser partilhadas

Janeiro

Effortless Teddy Bear : Alexa Dagmar

Este mês passou rápido. E ao mesmo tempo, demorou a passar. Os dias de Janeiro são duros e melancólicos. É um grande contraste com Dezembro, que é um mês marcado por festividades. Janeiro é encarar de novo a realidade, mas tentar fazer dela algo melhor. Janeiro é o início de 12 meses. As noites são longas, a chuva que bate contra a janela é intensa e o frio não é convidativo a sair da cama pela manhã. O Verão ainda está longe e até lá, muito trabalho ainda, mas já toda a gente só pensa nele. Eu, devo confessar que este ano ainda não me fartei do Inverno. Claro que as novas coleções a surgirem nas lojas me fazem querer dias solarengos, mas penso que o Inverno, apesar de rigoroso, também já nos premiou com dias solarengos de Inverno que eu adoro! 

Janeiro foi um bom mês. A passagem de ano foi boa, a melhor que já tive, provavelmente. Entre fogo de artifício na praia com a minha melhor amiga e terminar a noite a dançar, entrei com o pé direito. Poucos dias depois, cantei as Janeiras pela segunda vez consecutiva, voltei à rotina e a verdade é que não estou muito cansada. Sinto-me com força para estudar. Não sei o que fiz de especial nas férias de Natal, mas acho que recarreguei realmente baterias. Este mês foi marcado também por ir a vários concertos, sair mais. Concerto de Ano Novo, de ensemble de violoncelos (onde toca uma amiga), teatro "Oriana". Apesar de ser tudo no local onde vivo, dá para sair da rotina, divertir-me e abstrair-me um pouco de tudo o que tenho para fazer.

Uma das pessoas que tinha jurado deixar em 2014, como sempre tem o poder de se apoderar de mim, e voltou em 2015. Eu apostei logo que até Fevereiro ele voltava a falar e com a conversa do costume. Bingo. Quem não o conheça, que o compre.

Às vezes sinto-me ainda um pouco perdida. Com os amigos, com aquilo que vou fazer se não conseguir atingir o meu objetivo em relação à faculdade, a desmotivação no ballet, enfim. Mas acho que aos poucos me vou encontrando, definindo bem o que quero para mim e o que quero deixar para trás. Sinto-me mesmo a crescer. A ter uma opinião definida sobre vários assuntos relativos ao mundo que me rodeia, a conseguir pensar por mim própria, a ter a capacidade de resolver pequenos problemas sozinha e de ir conquistando independência a pouco e pouco. Sinto-me mesmo a crescer! 

Janeiro foi um bom mês, sem nada de relevante, mas ainda assim bom. Este já está, agora podes vir Fevereiro.

Das promessas de ano novo que se estendem

Quem é que quer ficar boazona até ao Verão, mas não quer que isso signifique levantar o rabinho do sofá e ir mexer-se com dois graus negativos? Espero que muitas pessoas tenham respondido que sim a esta pergunta, porque assim já não me sinto tão sozinha. Esta é daquelas promessas de ano novo que tenho para cumprir, assim como quem não quer a coisa, desde 2010 e que se estendem a cada ano seguinte e vai sempre ficando pendurado. Acho que já não tem remédio.

Impact 10x10x10

Em Outubro de 2014 partilhei aqui o discurso de Emma Watson na campanha HeForShe. Como embaixadora da UN Women da ONU, Emma Watson voltou a discursar no Fórum Económico Mundial, Suiça. Este novo plano, Impact 10x10x10 pretende incentivar, mais uma vez a igualdade de géneros a favor das mulheres. Vale sempre a pena ouvir a Emma e o projeto que leva a cabo!

Segunda-feira à vista!

E M B E R G L O W | via Tumblr

Não gosto de Domingos. Talvez ainda goste menos de Domingos que de Segundas. Domingo é sinónimo de revolta. Revolta por o fim-de-semana ter passado tão rápido, revolta porque mais uma semana de stress e de apenas ir à cama para descansar os olhos se aproxima. Mas Domingo é o meu único dia de fim de semana. Para mim, os Sábados são, como qualquer outro dia da semana, compostos de obrigações (conservatório e ballet). Sinto-o como um relógio em contagem decrescente para o início da semana. Tic-tac, tic-tac. Já disse que não gosto do Domingo? 

Os Maias (ou O grande pesadelo)

A parte do "grande pesadelo" foi o meu pensamento quando peguei no calhamaço estas férias de Natal e pensei que nunca mais o ia acabar de ler, com as suas descrições de 30 páginas e capítulos infindáveis. E dei-me na cabeça por não o ter despachado logo nas férias de Verão, ato pouco inteligente e que agora me poupava dores de cabeça, mas não. Se eu posso deixar tudo para a última, então deixa-se. Mas a rapariga que sempre disse que não ia ler essas obras (só garganta), que os resumos chegavam e que tinha boa nota na mesma, acaba de vir aqui confessar, que afinal até está a gostar de ler Os Maias e tem vontade de ler mais. Vou para o capítulo VII e até que estou entusiasmada! Não garanto que o acabe, mas pelo menos não é o bicho-papão que eu pintava. A história é bastante interessante até. E fico-me por aqui.

A importância da Independência

(13) Likes | Tumblr

Um dos meus principais objetivos a longo prazo e no qual me foco, é ser independente. Não ter de depender dos pais e, muito menos de um (futuro) marido. Claro que isto não se trata apenas de independência, mas de trabalhar para ser bem sucedida e atingir a minha realização pessoal, enquanto profissional no mercado de trabalho. Se para ter essa independência estiver a fazer o que gosto, melhor ainda. Nada me conforma mais do que ter o meu próprio dinheiro, fruto do meu trabalho, não ter de justificar onde o gastei a ninguém, poder geri-lo à minha maneira e conseguir assegurar uma casa só minha.

Penso que o facto de viver muito próximo de uma realidade destas, me fez querer lutar ainda mais por isto. Ver uma família constituída, em que o rendimento todos os meses vem apenas de um dos lados e pensar que essa pessoa depende da outra para sobreviver e por isso, ter de lhe dar justificações dos gastos e de se ter de sujeitar a todas as circunstâncias. Imaginemos, uma eventual separação, a pessoa ficaria numa situação muito complicada. Se hoje em dia, os jovens têm dificuldade em arranjar emprego, quanto mais uma pessoa que nunca trabalhou na vida e que está nos seus cinquenta anos. E por tudo isto, vive debaixo do domínio de quem a sustenta e tem de se sujeitar a tudo e inclusive, engolir muitos sapos para não ficar sem nada. E é com esta situação, que eu sei que é isto que não quero para mim. Não sou convencional ao ponto de me imaginar a chegar a casa após um dia de trabalho e ir buscar uma cerveja ao meu marido que está a ver futebol e que também está "muito cansado". Aliás, rapazes que me venham com a história "a mulher é para trabalhar em casa, é que faz todas as tarefas domésticas e foi feita para isso" é logo um grande NÃO, vontade de lhes acentar uma chapada na cara e por mim, podem voltar para o sítio de onde vieram. Se ambos trabalham e sozinhos se conseguem sustentar, ambos trabalham também em casa. A mulher não é mais o burro de carga. Eu ambiciono uma carreira e acima de tudo, independência. Porque depender do outro é uma autêntica merda.

A redacção dos sobreviventes

Uma semana depois do ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo, sairá nas bancas a nova edição da revista, que vai contar com três milhões de exemplares. Na capa, encontramos uma caricatura do profeta Maomé com uma lágrima no olho e a segurar um cartaz com a frase “Je suis Charlie”, podendo ainda ler-se, em cima, "Tudo está perdoado". Esta caricatura tem a assinatura de "Luz" que só não morreu no atentado porque chegou tarde à reunião que estava a acontecer na redação do jornal. E diga-se que a caricatura está genial! Os sobreviventes garantem que não irão ceder e que se irão manter fiéis a si mesmos. A nós, resta-nos agradecer-lhes. Obrigada por não cederem aos ideais impostos pelos terroristas, por lutarem pela liberdade. Por não deixarem que condicionem, num regime democrático, o direito a expressarmos as nossas ideias. Por não baixarem os braços. Por lutarem por um direito que não está garantido. Por lutarem por algo que nos diz respeito a todos.

Mataram os jornalistas para os calar. Mas para o medo sair vitorioso, teriam de nos matar a todos.

Je suis Charlie.

Golden Globe Awards 2015 - Os favoritos

Como já se torna habitual, gosto sempre de eleger os meus looks favoritos das galas de atribuição de prémios que se realizam ao longo do ano, com principal destaque para os Globos de Ouro e os Óscares, e este ano não será excepção. 

Emma Stone em Lanvin

Amy Adams em Versace

Chrissy Teigen em Zuhair Murad

Christine Baranski

Diana Kruger em Emilia Wickstead

Emily Blunt em Michael Kors

Julianne Moore em Givenchy Couture

Kate Beckinsaleem em Elie Saab

In love | Mocassins

Não são para todos os gostos e confesso que no início também lhes franzi a cara. Contudo, já há muito tempo que andava à procura de uns assim e nada-de-nada. Até que por milagre (porque eu tinha andado a ver os sites das lojas e não tinham colocado nada da nova coleção) caiem-me estes sapatos do céu. Ali, num expositor a olhar para mim e a piscar-me os olhos. Quase que saltava de excitação até ver o preço. Foi doloroso, mas não os podia lá deixar ficar. E lá foi parte do dinheiro do Natal. Com o coração apertado, mas foi. E adoro-os tanto! Melhor de tudo, são que tanto os posso usar no Inverno como na meia-estação/Primavera. Esta vai para o separador das boas compras. 

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