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Delicate Notes

As memórias são para ser partilhadas

O peso de não me imaginar a fazer outra coisa

x | via Tumblr

No início do 10º ano comecei por não querer contar a ninguém que já me tinha decidido. Que era mesmo aquilo que queria (e quero!) e que ia lutar por isso. Se corresse bem, então saberiam a seu tempo. Se desse para o torto, ninguém saberia e não teria de enfrentar conversas como: "Oh, não conseguiste entrar" para as quais não tenho a mínima paciência. Afinal se ninguém soubesse, era mais fácil. Comecei por responder "Ainda não sei.", "Não tenho bem a certeza" e para os mais insatisfeitos: "Quero algo na área da Saúde" à pergunta "Então e o que queres seguir?". A verdade é que, e não sei como, perdi o controlo disto. E a pouco e pouco, deixou de ser algo só meu e passou a ser algo que os mais próximos sabiam. Sei que tenho quem me apoie nisto e os meus pais, mostram-se disponíveis a fazer os possíveis para eu ter todo o apoio para conseguir o meu melhor. A minha mãe sempre soube. Não era preciso dizer-lhe para que ela o soubesse. Ao meu pai e à minha avó paterna tentei sempre esconder, porque detestava quando se punham com conversas a enaltecer os bens e a vida que um determinado médico que conheciam leva e que isso me dava estabilidade financeira e aquelas conversas todas da treta. Juro-vos, que ponderei durante anos e aliás, fiz-me de difícil dizendo que a ideia de medicina era só a ideia de criança. Que já me tinha passado...Só para ver se eles tiravam aquela ideia da cabeça. Mas cá no fundo, o sonho nunca deixou de existir. Era apenas para os contrariar. 

Confesso que pensava que o secundário ia ser mais fácil. Tão ingénua. A verdade é que não é, pelo menos para mim não está a ser só estalar os dedos. As recaídas e vontade de chorar de um momento para o outro são constantes e vou-me a baixo com pouca coisa. A pressão que tenho em cima, os momentos de dúvida, o peso que carrego só eu sei. Porque não vale a pena irritarem-se comigo por ter tido uma nota menos boa. Porque a única coisa que conseguem é desmotivar-me ainda mais, visto que a minha principal inimiga sou eu. Eu, que me culpo por tudo o que fiz menos bem. Não me imaginar a fazer outra coisa na vida e saber que isso depende destes 3 anos, é um peso que não consigo tirar de cima, nem por um bocadinho. Tenho alturas em que me faltam as forças. E não quero ser uma frustada. Não quero. Quero tanto isto e há tanto tempo...E às vezes mesmo com tanto trabalho e esforço não consigo. Eu espero mesmo daqui a dois anos estar a escrever um post no blog em como consegui! Consegui concretizar o que tanto desejei e tirar o peso que tinha em cima há tanto tempo. Ao escrever isto, as lágrimas vêm-me aos olhos e imagino como irei reagir se isso acontecer. Acho que vou chorar. É o mais provável... Até lá, resta-me continuar a trabalhar e vocês a levarem com momentos em que a pessoa em quem mais duvido sou eu mesma. Quero tanto isto, tanto. 

#HeForShe

No final de Outubro terei de fazer uma apresentação na disciplina de Inglês sobre uma celebridade de que goste e com quem me identifique. Como pessoa indecisa que sou, escolher uma celebridade seria bastante complicado para mim. Primeiro, porque quando a professora me pediu o trabalho, nenhum nome me veio automaticamente à cabeça por ter tal admiração por essa pessoa e depois porque de entre tantas possíveis e das quais gosto do trabalho, eleger um era tarefa difícil. No entanto, acabou por se tornar bastante simples e decidi-me pela Emma Watson. Confesso que o que me influenciou nesta escolha foi o seu discurso nas Nações Unidas defendendo o Femininismo. Juntando a isto, o facto de participar em filmes que são especiais para mim, como a Saga Harry Potter e  As Vantagens de Ser Invisível. O que acham da escolha? 

Apresentação de Português

add a caption

Como já é comum nesta disciplina tem-se por hábito a apresentação de um livro por período, normalmente. Gostava que me ajudassem na escolha do livro para apresentar. Vou ter de escolher três, um para cada período e após ver e analisar a lista restrita de livros que podemos escolher selecionei os seguintes:

  • As Intermitências da Morte - José Saramago
  • O meu pé de laranja lima - José Mauro de Vasconcelos
  • Diário de Anne Frank - Anne Frank (já li)
  • O Perfume - Patrick Suskind
  • A bibliotecária de Auschwitz - Antonio Iturbe

Já leram algum destes? Quais me aconselham a apresentar?

Guia-de-como-sobreviver-à-custa-dos-outros

Há situações que me deixam bastante irritada e que me levam a reagir precipitadamente, a explodir e a arrepender-me. Mas sou a primeira pessoa a ir pedir desculpa sempre que algo do género sucede e não tenho problemas em fazê-lo. Aliás, o único motivo pela qual não gosto de pedir desculpa é porque o deveria ter evitado. Mas quando as minhas atitudes não são as melhores, sou a primeira a admitir. Este ano letivo ocorreu uma situação que exigiu um pedido de desculpas, que em parte não sei se deveria ter pedido, mas foi o melhor. 

Se há coisa que me deixa fora de mim é pessoas que não são autónomas o suficiente e a falta de consciência pelo trabalho dos outros. É que independentemente de estar cansada, esforçei-me para fazer um trabalho o melhor que podia e para o poder entregar no prazo, que é o meu dever. Enquanto que outras pessoas a essa hora já estavam no seu terceiro sono. Mas depois pedem-me as respostas e dizem "ah, não te preocupes, eu mudo as palavras e pronto." Mas o que é que "mudar as palavras" vai compensar o trabalho que eu tive, o tempo que dediquei a isso em vez de estar a dormir ou a estudar? Uma coisa é dispensar um TPC, eu própria às vezes peço um ou outro, outra completamente diferente é um trabalho para entregar e que exigiu horas de pesquisa. E o pior, é acusarem-me de "ter descido muito baixo" e colocarem a amizade que tenho por essas pessoas em causa por não querer emprestar o meu trabalho para copiarem. Estarei a ser egoísta? Talvez! Mas irrita-me que alcançem os mesmos resultados que eu, ou até melhores, à minha custa e sem terem qualquer vergonha na cara. Bem, na altura explodi, confesso. Porque já não é a primeira nem a última vez que a mesma pessoa não se dá ao trabalho de mexer o rabinho e fazer alguma coisa da vida. Seja antes dos testes, para trabalhos, ou me liga ou está sempre a perguntar banalidades que só não sabe por mera preguiça! Chega a um ponto em que satura. E depois disso, o "desceste muito baixo" ficou-me ali atravessado, deixou-me a remoer e achei que o melhor era pedir desculpa por ter exagerado. Exagerei, é verdade...mas mantenho a minha opinião e lamento, mas cansei-me de trabalhar para os outros.

10º ano

É o último post que faço sobre a escola este ano letivo, prometo! Queria só escrever aqui o quão feliz estou pelas minhas notas. Não são aquilo que eu queria (de longe!), mas tendo em conta que é um ano de adaptação e que não começou da melhor maneira, penso que consegui recuperar bastante bem e o objetivo foi mais ou menos cumprido. Sei que a nota de Matemática é injusta, visto que o professor dá as notas como quer. Nunca aqui falei dele o ano inteiro, mas sempre foi um problema para a turma. Ele não nos está a preparar para exame, faltou imenso tempo, ficámos com matéria por dar e ainda por cima, ele dá notas baixas no comportamento consoante as notas que quer que as pessoas tenham na pauta e se simpatiza ou não com elas. Deu-me 10 no comportamento. 10. Eu sei que falo bastante, mas nunca lhe faltei ao respeito ou excedi limites e tenho 10. E tudo porque ele não me quer dar o 18. É que eu nem pedia mais de 15 no comportamento, mas a diferença que um 12/13 faz de um 10 é a diferença que eu precisava para ter a nota no final do período. Mas esta é verdade..ele dá as notas segundo as conveniências. E ele só vai ali aquelas horas, dá as aulinhas e recebe o dinheiro ao final do mês, porque ele não se importa minimamente com o nosso sucesso e em preparar-nos para exame. Cada vez que ele entrega um teste, nós temos de ter atenção e revê-lo com cuidado porque houve um colega meu que já subiu de um 13 para um 17, que é uma diferença enorme. Mas pronto. 

Consegui ter média de 17,1 no 10º ano. Eu queria o 18, mas não deu. Acreditem que se pudesse, repetia o 10º ano porque tenho a sensação de que os resultados seriam tão diferentes agora! Mas agora é aproveitar imenso este Verão sem exames e esforçar-me imenso para o ano, para conseguir subir a minha média para 18 ou mais, se possível. Ainda há esperança para concretizar o sonho! 

Pós-aulas

Paris — Roost

Parece impossível que já tenha passado mais um ano! O primeiro do secundário..aquele que tanto receio me causou devido à mudança de turma, ao ter de conhecer pessoas novas (situação que não acontecia há anos, porque estava sempre com as mesmas pessoas na turma), a quantidade de matéria dada por semana, a média, o manter as amizades com os amigos com quem antes mantia contacto diário e agora vejo uma vez por semana, às vezes nem tanto. Mas agora já está! E foi muito duro, na minha opinião. 
Gosto sempre de, no final do ano, colocar os livros, os trabalhos e os cadernos numa caixa destinada ao ano letivo em questão e fazer uma limpeza ao meu local de estudo para deixar tudo organizado e pronto para o próximo ano. Este ano não será excepção e divirto-me muito enquanto o faço.
As férias este ano começaram bem, com o último dia de aulas passado na esplanada e ontem fui à Feira do Livro a Lisboa e gostei bastante, serviu para quebrar a rotina. Boas férias para todos (e força para quem tem de estudar para os exames!)

10º ano ✓

kaktae:prickspunkh:jehlousy:☆indie☆ ☼Models and a pretty vibe☼

Finalmente posso respirar de alívio. Hoje fiz o último teste deste ano letivo e isso significa mais tempo para mim, para o blog e para as coisas de que mais gosto! É assustador olhar para trás e ver a rapidez com que este ano passou. Foi um ano letivo duro, de adaptação. Novas pessoas, novos professores, o dobro da quantidade de matéria por aula e os dramas da adolescência. É quase surreal pensar que já vou para 11º ano. Mais dois anos e estou a candidatar-me ao ensino superior (se tudo correr bem). Mas agora resta-me aproveitar estas últimas férias sem exames e viver cada minuto do Verão, que bem preciso. 

Entretanto vou também inspirar-me para mudar o visual do blog e trazer-vos novidades diárias! Até já.

Até já

Não gosto nada que o blog ande assim desactualizado, mas o cansaço e a falta de tempo na fase final do 3º Período, juntando a preparação para o exame de ballet e os ensaios das marchas que também começaram têm tornado impossível os posts diários como eu gostaria de manter. Estou a pensar também em mudar o visual do blog, até porque este template não me permite ter as imagens dos posts com o mesmo tamanho e quero ver se faço algo mais simples, que tenha a ver comigo e mais clean, a combinar com a estação que se aproxima.

Não tenho grandes novidades para contar, visto que a minha vida se tem resumido a estudar e ainda vai piorar estas duas semanas que se avizinham. Não estranhem a minha ausência, mas prometo que quando voltar (já de férias, espero) vou fazer posts com mais qualidade e conteúdo. E acima de tudo comentar os vossos blogs, que é algo da qual tenho saudades..Para não falar dos comentários que tenho para aceitar... Um breve até já!

Lucky me

No Domingo passado tive os anos do meu melhor amigo e foi tão bom! Por vários motivos: 1) Voltei a estar com o meu grupo de amigos, que foi separado pelas circunstâncias do secundário. A sério que estou muito feliz por nos termos separado, porque assim dá-nos a oportunidade de conhecer novas pessoas, mas ao mesmo tempo pôr à prova as nossas amizades e saber se realmente as conseguimos manter à distância. E está a revelar-se muito mais fácil do que eu pensava...Por mais que fiquemos algum tempo sem falar, quando voltamos é sempre como se nunca tivessemos deixado de o fazer. E são estes e outros pequenos momentos que me fazem pensar que tenho muita sorte por os ter comigo! Imagino-me daqui a 20 anos e ainda a dar-me com eles. Tão bom! Até o meu pai, no ano passado pelos meus anos disse "está aqui um grupinho tão giro!". 2) E este segundo ponto desgraça-me..É que como o tempo estava tão bom, estreei os meus calções azul turquesa e calçei sandálias pela 1ª vez este ano. Houve ainda os mais corajosos que deram um mergulho na piscina, mas eu não fui. Fiquei-me por apanhar sol na espreguiçadeira e sentir o regresso destes dias de Verão como no ano passado, fez-me tão bem! Sentir o ar puro da natureza, com a brisa quente de final de tarde. Por outro lado, isto não é nada bom, porque agora só quero que o Verão chegue rápido e ter de estudar com este calor não dá com nada. Escusado será dizer que, quando cheguei a casa dos anos ainda tive de ir acabar um trabalho de grupo (note-se: de grupo!) para Filosofia. 

Hoje vou à primeira comunhão do meu primo a Lisboa e depois volto para casa para me agarrar aos livros..Bom Domingo!

Update

Starbucks yum

Nunca percebi o facto de voltarmos às aulas na Quinta-feira após o Carnaval...Bem que podiam dar esses dois dias. Era útil não só para descansar, porque para quem se vai divertir no Carnaval, Terça e Quarta são dias de recuperação da folia e em que não me apetece fazer nada, mas também para poder organizar melhor o estudo e os trabalhos. 

Este ano letivo está a ser mau relativamente aos professores...Muitas faltas, falta de rigor e exigência e estamos a ficar atrasados na matéria de algumas disciplinas. O mais grave é que já não estamos no básico. Agora trabalhamos uma média e para o ano temos exame de uma das disciplinas à qual estamos atrasados porque a professora partiu o pulso e apesar de já ter vindo substituta, não sei onde é que ela tirou o curso, mas não sabe nada.

A boa notícia é que tive 19,5 a Matemática. E aqueles 0,5 que me faltavam foi desconto a mais, mas já estou habituada, visto que o prof. desconta por tudo e por nada. Agora é manter! Também estou ansiosa por receber os outros testes já feitos, pois correram-me bem e espero que os resultados correspondam ao que estou à espera. Agora é só mais um mês intenso e 2º período: done. 

Quanto ao tempo, hoje esteve um dia tão bom! Lembrou-me imenso momentos vividos com a minha turma o ano passado e deixou-me logo mais feliz e motivada. Sentia tanta falta de um dia de Sol e calor. 

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