Não percebo (16)
No passado dia 22 de Dezembro fui pela primeira vez consumir no Starbucks e a desilusão não poderia ter sido maior. A minha irmã já me tinha avisado que o preço não compensava a qualidade e que uma vez tinha consumido lá e as natas não eram grande coisa (pelo menos em relação a outros locais). Mas mesmo assim contrariei este facto, pois toda a gente fala tão bem e adora ir lá, que não podia ser assim tão mau. A verdade é que não é assim tão mau, mas não vale o dinheiro.
No meu 8º ou 9º ano já tinha ido ao Starbucks em Belém e foi uma excitação que rapidamente acabou. Eu e as minhas amigas entrámos lá dentro e ficámos a observar, tal como as pessoas normais (digo eu) fazem quando entram num local novo e rapidamente levámos com um "Se não vão consumir, podem sair." Mais arrogante e rude não podiam ter sido, porque até se fôssemos consumir, esta resposta tira-me logo o apetite e saí imediatamente.
Há uma semana atrás quando lá fui, quem me atendeu também não era simpático e nada disponível para ajudar. Quanto ao que pedi, no cartaz tinha um aspecto delicioso e depois o sabor deixou muito a desejar. A verdade é que não percebo o fascínio pelo Starbucks. Pelo menos as duas experiências que tive até agora não foram o melhor e não tenciono voltar lá brevemente.
A mim quer-me parecer que o que vende é a marca, porque nem a simpatia dos empregados nem o produto compensa o preço que se paga! É a marca e o facto de lá fora, as celebridades se passearem com café do Starbucks. A cima de tudo o Starbucks é uma moda e o que vende é a marca, não a qualidade. É a minha opinião.