Pós-vindimas
Custa sempre, custa sempre chegar ao final da festa. Após 6 dias intensos, que nem sempre foram os melhores, tendo em conta tudo o que se passa com o D., agora que estava a ficar bom é que acabou. E a seguir a isso, vem uma pseudo-depressão por querer mais dias de festa. E porque a festa assegurava que o via. E eu bem que adivinhava que se estava mal antes da festa começar, quando acabasse ainda seria pior. Porque nunca mais o vou ver, pelo menos com a regularidade que via. E depois os carrosséis, os amigos, os concertos, a convivência, o cortejo, adoro tanto! Passamos um ano à espera e depois passa tão rápido. Este ano foi o primeiro em que bebi (sempre com moderação). Defendo muito a ideia de que para nos divertimos não precisamos de álcool, mas sim beber um copo ou dois porque realmente gostamos. Afinal, a Festa das Vindimas é exatamente para promover o vinho da região. Este ano foi vodka preta, sangria, caipirinha e moscatel (o anfitrião da festa).
Mas voltando à nostalgia pós-vindimas, durante os últimos anos tenho sido invadida por um sentimento de nostalgia e saudade não só em relação às vindimas, mas a todos os momentos especiais. Talvez seja esse o pagamento por viver momentos tão bons! Mas os momentos bons passam rápido e a saudade mata, literalmente. As memórias, recordo-as com um sorriso, mas com dor ao mesmo tempo. É uma sensação tão estranha...